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Globo exibe séries especiais sobre momentos marcantes de Copas do Mundo

Atrações serão exibidas a partir deste final de semana

Reprodução / Globo

Faltando menos de três meses para o início da Copa do Mundo na Rússia, a Rede Globo vai exibir duas novas séries especiais sobre momentos marcantes da história da competição revelados por ex-jogadores da Seleção e narradores da emissora.

Neste sábado (24), a emissora estreia o “Meu Lance na Copa” no intervalo da novela "O Outro Lado do Paraíso". No domingo (25), a atração será exibida em versão estendida no "Esporte Espetacular". A série terá depoimentos de ex-jogadores sobre momentos marcantes que viveram em Mundiais, entre eles Bebeto, Cafu, Ronaldo, Nelinho, Clodoaldo, Josimar, Oscar e Jairzinho.

Na estreia, Romário lembra do jogo contra a Suécia, na semifinal da Copa de 1994, quando um gol seu, o único da partida, colocou o Brasil na direção ao tetra mundial. “Aquele gol foi uma prova de que você não precisa ser grande pra fazer gol de cabeça. Para muitos, o gol diminui quando você chega mais perto. Para mim, muitas vezes ele crescia”, conta o Baixinho, que tem dificuldade para descrever a sensação do momento: “É algo mágico”.

A conquista do tetra também é tema do episódio de estreia da série “Vozes”, na qual narradores lembram suas transmissões mais marcantes. No primeiro depoimento, que o ‘Esporte Espetacular’ exibe neste domingo, dentro do "Esporte Espetacular", Galvão Bueno fala sobre a decisão da Copa dos Estados Unidos, quando a seleção brasileira quebrou um jejum de 24 anos sem o título da competição.

O narrador lembra de todos os momentos daquele dia: da noite mal dormida antes da final contra a Itália, dos lances do jogo e de ver sua comemoração ao lado de Pelé no telão do estádio. “Tem gente que não era nascida e hoje, para comemorar qualquer coisa, grita “é tetra”. Ficou atemporal e não tem o significado exato de quatro vezes campeão do mundo. ‘Tetra’ virou um grito de comemoração. Foi, sem dúvida, meu grande momento profissional. Inesquecível”, conta Galvão, que não tem dúvida do que diria à Copa de 1994 se ela fosse uma pessoa: “Muito obrigado por você ter existido”.
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