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Venda dos direitos de TV deve ser investigada pela CPI do Futebol

A CPI do Futebol no Senado pode entrar no rumo das investigações de compra e venda de direitos de transmissão de TV. Segundo o jornalista Daniel Brito, do UOL, os parlamentares colocarão em votação na sessão desta quarta-feira (23) o requerimento do presidente da Comissão, Romário (PSB-RJ), de quebrar o sigilo de José Margulies, também chamado de José Lázaro.


A CPI do Futebol no Senado pode entrar no rumo das investigações de compra e venda de direitos de transmissão de TV. Segundo o jornalista Daniel Brito, do UOL, os parlamentares colocarão em votação na sessão desta quarta-feira (23) o requerimento do presidente da Comissão, Romário (PSB-RJ), de quebrar o sigilo de José Margulies, também chamado de José Lázaro.

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Ele é um dos 14 citados na investigação do FBI que ocasionou na prisão de sete dirigentes, entre os quais José Maria Marin, que está na cadeia em Zurique até hoje. Lázaro foi indiciado por quatro acusações: extorsão, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. As denúncias foram feitas com base nas alegações de que ele, como um executivo de TV, ajudou a organizar os pagamentos ilegais entre os executivos de marketing e oficiais de futebol.

Nesta entrevista, no início do mês, ele deu a entender que “facilitou” negociações para compra e venda de direitos de transmissão. Margulies é argentino de nascimento, mas cidadão brasileiro desde 1973, está no Brasil desde a eclosão da crise na Fifa, em maio, e frequentando seu escritório, em São Paulo.

Se o requerimento de Romário for aprovado, a CPI, finalmente, entra no tema, que esteve ao largo da pauta desde a instalação da comissão, em agosto. Foi por causa de negociação de direitos de transmissão que a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na Klefer Marketing Esportivo, de propriedade de Kléber Leite, ex-presidente do Flamengo, responsável por, entre outras coisas, negociar os direitos de transmissão da Copa do Brasil e das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

Em uma das conversas gravadas que fizeram parte da investigação do FBI no caso, o empresário J. Hawilla negocia com Marin, detido desde o final de maio em Zurique, a distribuição de R$ 2 milhões de propina relacionada aos direitos de transmissão da Copa do Brasil. Esse dinheiro seria um acordo de pagamento anual ao dirigente, segundo revelou a Justiça dos EUA.

O FBI divulgou o conteúdo da conversa, gravada pelo empresário. “Quando [Hawilla] perguntou se era realmente necessário continuar pagando propinas para seu antecessor na presidência da CBF, Marin disse: 'Está na hora de vir na nossa direção. Verdade ou não?'.Hawilla concordou e disse: “Claro, claro. O dinheiro tinha de ser dado a você [ou vocês]'. Marin concordou: “É isso''.

Há a suspeita de que o autal presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e o ex-presidente, Ricardo Teixeira, tenham recebido propina nesta participação, embora o processo não dê nome aos envolvidos que não estão presos como Marin. Del Nero nega que tenha embolsado qualquer quantia de suborno.

Os direitos de transmissão da Copa do Brasil pertencem à Globosat, uma das principais empresa das organizações Globo, da qual faz parte o SporTV. O grupo tem acordo com a TV Bandeirantes e a ESPN Brasil para exibição do certame, mas sobre nenhuma dessas há indícios de que possam ser investigadas.
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