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Portal Mídia Esporte entrevista o narrador João Guilherme

Autor: Otto Rezende

João Guilherme: "Penso em trabalhar na tv
aberta sim e acho que um dia vou ter
uma oportunidade"
O Portal Mídia Esporte traz para você um bate-papo exclusivo com o locutor esportivo dos canais Sportv e PFC e da Rádio Manchete do Rio de Janeiro, João Guilherme. Ele, que ficou marcado pelo bordão "que desagradável" fala de tudo, inclusive que Mauro Beting ajudou a colocá-lo no Sportv.

Mídia Esporte - Quais os profissionais da imprensa esportiva da tv ou do rádio você tem como referência?
João Guilherme - Meu ídolo na narração esportiva e que sempre me inspirou é Osmar Santos.

Mídia Esporte - Como foi o seu início de carreira no rádio, como jornalista? Naquela época você já pensava em ser narrador?
João - Desde os seis anos, ficava em casa narrando jogos na tv e partidas de futebol de botão. Era o narrador dos jogos de futebol do colégio, sempre quis ser isso. Fiz um curso de locução de rádio e o professor me indicou para a radio carioca onde comecei a carreira em 1988.

Mídia Esporte - Sua chegada ao Sportv ocorreu de que maneira?
João - Trabalhava na Rádio Gazeta de São Paulo e o Mauro Beting, que trabalhava comigo, me indicou para fazer um teste. Fui aprovado e comecei no "canal campeão" em agosto de 97 em Sampa.

Mídia Esporte - A sua marca registrada é o bordão "que desagradável". Diga para quem não sabe como foi que isso surgiu, e por que justamente esse bordão pegou, na sua opinião?
João - Por que pegou não sei, mas que pegou é fato e impressionante a força do bordão. Fiz um jogo em 2001 Cruzeiro x Flamengo e o Petkovic escorregou e caiu em cima da bola. Aí soltei "que desagradável" e daí em diante pegou.

Mídia Esporte - Vi seu bate-papo com José Ilan no Globoesporte.com, e você disse que muita gente conhece o seu principal bordão, mas que muitos deles não sabem sequer o seu nome. O que você acha que falta para ser mais conhecido, também pelo nome?
João - Acho que sou um profissional conhecido, é normal pessoas trocarem o nome e até perguntar o seu nome. O que disse é as vezes quando chego em um local a pessoa fala o bordão e pergunta o meu nome. Isso acontece algumas vezes, não sempre.


Mídia Esporte - Você gostaria de narrar na TV aberta? Será que com o projeto da Rede Globo de usar mais os profissionais do Sportv e vice-versa em suas transmissões esportivas, você também terá a sua oportunidade, assim como teve Luiz Carlos Junior e Milton Leite?
João - Penso em trabalhar na tv aberta sim e acho que um dia vou ter uma oportunidade. Não sei quando vai acontecer, mas estou feliz no Sportv e no PFC onde tenho um retorno enorme do meu trabalho. A audiência aumenta cada vez mais.


Mídia Esporte - Qual a diferença de narrar jogos de futebol in loco e off-tube? A narração no estúdio prejudica muito ou não?
João - Narrar no estúdio prejudica porque é uma narração fria. O narrador tem que fazer mais força para tornar o jogo vibrante. No local você entra no clima da torcida e tem muito mais condições de fazer um melhor trabalho, afinal, você tem todo o panorama a observar. No tubão você só tem a imagem que é a mesma que o telespctador recebe em casa.

Mídia Esporte - Na sua opinião, qual o narrador que mais vem se destacando no momento?
João - Milton Leite para mim é o melhor narrador do Brasil e o que mais se destaca no momento.

Mídia Esporte - Você deixou de narrar no rádio? O excesso de trabalho no Sportv/PFC te deixa sem tempo?
João - Continuo narrando na Rádio Manchete, mas quando não estou trabalhando no Sportv. Tem sido dificil conciliar.

Mídia Esporte - Como está a sua rotina profissional atualmente? E como é o relacionamento com seus colegas de Sportv no dia a dia?
João - Nossa vida não tem rotina, estamos todos os dias em locais diferentes, fazendo eventos diferentes em horários distintos, ou seja, não dá para cair na rotina. O relacionamento é bom com os colegas, mas tem tanto jogo para fazer que náo dá para a galera conversar muito.


Mídia Esporte - Todo narrador já cometeu algumas gafes em transmissões esportivas? No seu caso, qual foi a gafe que ficou mais marcada?
João - Sinceramente, não me lembro de uma gafe marcante. Já troquei nome de jogador na hora de gol e fiquei para morrer. É o pior que pode acontecer para o locutor esportivo.


Mídia Esporte - Dê algumas dicas para quem quer ser um narrador esportivo.
João - Estudar muito, acompanhar muito esporte, não só futebol, e perceber se leva jeito para narrar, pois narração é dom, ninguém ensina. Pode se passar a técnica, mas se a pessoa vai saber narrar é uma coisa que nasce com ela.


Mídia Esporte - Para encerrar, deixe seu recado para os leitores do Portal Mídia Esporte que acompanham o seu trabalho.
João - Muito obrigado a todos que acompanham o meu trabalho e me incentivam muito. Isso é o mais importante para nós seguirmos o caminho profissional. Obrigado pela oportunidade e estamos aí. Sucesso para todos vocês do blog.
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