Diretor-executivo do Clube dos 13 explica sobre processo de licitação dos direitos do Campeonato Brasileiro
Nesta sexta-feira (18/02), o Clube dos 13 publicou um comunicado nos principais jornais do Brasil falando sobre o processo de licitação dos direitos de transmissão dos Campeonatos Brasileiros de 2012, 2013 e 2014, que será realizado em breve, assim convocando todas as empresas de mídia interessadas.
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E, em entrevista a Wanderley Nogueira, na Rádio Jovem Pan de São Paulo, o diretor-executivo do Clube dos 13, Ataíde Gil Guerreiro, explicou como será todo esse processo, que vai se iniciar pela TV aberta, mas também abrange TV fechada, Pay-per-view, Internet e telefonia. Segundo Guerreiro, a negociação para a TV aberta será concluida "entre o fim de março e o início de abril". Globo, Record e RedeTV! são as concorrentes.
No dia da definição, haverá uma auditoria e cada concorrente irá apresentar seu envelope e quem obedecer aos critérios e exigências da entidade será declarada vencedora. "O preço mínimo será de R$ 500 milhões para a TV Aberta", afirmou. Atualmente, só na TV aberta, a Rede Globo paga R$ 250 milhões por ano para transmitir o Brasileirão.
E todo o processo ainda passará por uma ampla discussão sobre o calendário e horário dos jogos. "Todos os jogos terão horário pré-fixado baseado naquilo que o público prefere", incluindo os jogos de meio de semana, que se iniciarão as 20h30 ou as 22h, dependendo da emissora vencedora.
O C13 também montará uma estratégia adicional para as exposições paralelas dos clubes, em noticiários e programas esportivos. "Vou propor que estabeleça uma regra de exposição fora de jogo. Se no ano de 2012 a empresa não der audiência, vamos propor um valor correspondente a quanto custaria se cada clube pagasse a exposição desta camisa nesses horários", disse Guerreiro. Isso quer dizer que, se o resultado for aquém do esperado, a emissora vencedora terá que reembolsar os clubes.
Está prevista também uma restrição maior quanto as praças em que as partidas podem ser exibidas em TV aberta, para aumentar a renda com pay-per-view: "A TV aberta passaria os jogos para todos os lugares, menos para o estado onde está sendo realizada a partida", afirmou Guerreiro.
O C13 também quer restringir o direito que a detentora dos direitos tem de exibir partidas para as mesmas praças em que serão realizadas. "Os jogos principais, no fim do campeonato, podem ser televisionados dentro do estado mediante pagamento da quantia X". Com o sublicenciamento, a emissora vencedora poderá repassar os direitos para outro canal, mas terá que pagar um valor à entidade, o que é diferente do que acontece hoje.
Outra novidade será o controle sobre as imagens. O Clube dos 13 planeja gerar a transmissão nas partidas exibidas, por exemplo, na TV a cabo. Tudo de acordo com as regras pré-estabelecidas. "Se elas não forem cumpridas, haverá interrupção do contrato", afirma Guerreiro.
Autor: Otto Rezende
Fonte: Jovem Pan Online
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