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A Libertadores sofre nas mãos da Conmebol. O amadorismo não tem limites | Coluna de Guilherme Coelho #14

A Libertadores sofre nas mãos da Conmebol. O amadorismo não tem limites | Coluna de Guilherme Coelho #14


“A Taça Libertadores obsessão”. O canto que ecoa em boa parte dos estádios sul-americanos parece não ter a menor importância para Confederação Sul-Americana de futebol, a Conmebol.

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Até quando a competição mais importante da América do Sul será tão mal tratada pelos cartolas que lá estão? Clubes, dirigentes, torcedores, jogadores, todos, se preparam para a temporada visando a conquista da América. Falta de critérios nas decisões extracampo, gandulas armados com pedaços de pau, como aconteceu no jogo entre Danúbio e São Paulo, na última quarta-feira (15/04), e a rotineira cena de policiais com escudos protegendo os jogadores nas cobranças de escanteios são alguns “detalhes” da enxurrada de trapalhadas da Confederação.

E o que dizer das premiações pagas aos clubes? Uma piada. Na edição deste ano, o clube que se consagrar campeão receberá uma quantia de, no máximo, U$$ 5,1 milhões (cerca de R$ 15, 81 milhões), ou U$$ 5,3 milhões caso tenha disputado a fase prévia. Há um abismo se comparado a principal competição da Europa, a Champions League, que, só na fase classificatória, os 32 clubes recebem em torno de R$ 22 milhões cada um. É compreensível que pela enorme diferença econômica entre os continentes isso seja refletido na arrecadação das equipes, porém injustificável para tamanha bagunça por parte da Conmebol.

Um fator que exemplifica a diferença ,de uma competição para outra, se resume a uma palavra: transparência. A UEFA arrecada cerca de R$ 2,4 bilhões com cada edição da Liga dos Campeões. Deste montante, 25% (600 milhões) ficam nos cofres da entidade. Já os outros 75% (R$ 1,8 bilhão) são distribuídos entre os clubes que disputam a competição. Já na Conmebol os números inexistem, a entidade não divulga o valor arrecadado com direitos de transmissão e com patrocinadores oficiais da competição. Transparência zero. Uma vergonha. A passividade dos clubes, representados nas figuras de seus dirigentes, permite que isso aconteça. O espetáculo perde e muito.

Com o crescimento do futebol nos Estados Unidos na última década e com excelentes projeções futuras do esporte no país. A discussão sobre a inclusão dos clubes norte-americanos na Libertadores ganhou espaço na mídia. Um fator que alavancaria o nome da marca e, principalmente, uma mudança estrutural na competição. Infelizmente, vejo tal acontecimento distante, a começar pela insatisfação das equipes sul-americanas em ceder suas vagas, a dificuldade na logística, que também é um ponto considerável, e, claro, a organização - uma palavra que não combina em nada (!) com a Conmebol. Fica imaginando o que aconteceria com a NBA e a NFL sob o comando da entidade... Pensando bem, é melhor nem imaginar.

Por Guilherme Coelho - Colunista do Portal Mídia Esporte
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