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Caixa perde interesse nos naming rights da Arena Corinthians por culpa da Globo

A instituição bancária desistiu de 'batizar' o estádio pelo fato da emissora carioca não citar nome de empresas nas transmissões esportivas

A instituição bancária desistiu de 'batizar' o estádio pelo fato da emissora carioca não citar nome de empresas nas transmissões esportivas



A Caixa Econômica Federal desistiu de 'batizar' a Arena Corinthians. Apesar de a preferência para compra dos direitos sobre os naming rights do estádio em caso de proposta de outro banco, a instituição afirma ter perdido interesse por causa da cultura da imprensa brasileira em não citar nome de empresas nas transmissões esportivas.

"Conversamos sobre naming rights, não só com o Corinthians, mas com outros donos de estádio também, e entendemos que não vale a pena porque o mercado não entrega o nome que você compra. A imprensa sempre chama (a arena) pelo nome de batismo. A cultura aqui é diferente da que existe nos Estados Unidos. Lá eles falam o nome da empresa. Como isso não acontece aqui, descartamos as possibilidades que tivemos", afirma Gerson Bordignon, superintendente nacional de promoções e eventos da Caixa Econômica, em entrevista ao jornalista Ricardo Perrone, do UOL.

Além disso, o executivo não acredita que a Globo fale o nome do patrocinador do estádio, mesmo com a diretoria do Corinthians afirmando ter segurança de que a emissora citaria o nome da Caixa nos jogos caso o acordo fosse fechado.

"Nós não temos essa segurança que o Corinthians tem. Já fizemos alguns testes em outros esportes, até com a Globo, e não deu certo. Nos próximos anos essa possibilidade está descartada. Se mais para frente isso mudar, houver uma mexida no mercado e começarem a falar o nome das empresas podemos nos interessar", disse.

O contrato entre a Caixa Econômica Federal e o Corinthians para financiar a arena, divulgada em abril de 2014 pelo jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, diz que a instituição financeira tem que ser consultada sobre propostas para compra dos naming rights do estádio. Pela cláusula nona, item XLIV, está escrito que a Arena Itaquera, empresa que gere o estádio, tem que submeter à análise de crédito do interessado no negócio, para garantir que esse tenha capacidade de pagamento.

Porém, o item seguinte mostra que o banco pode ter interesse em batizar o estádio a qualquer momento. É o que está expresso pelo texto que obriga a empresa da arena a apresentar qualquer proposta de outra instituição financeira pelo nome. Além da preferência em casos de bancos, a Caixa federal tem a vantagem de saber em primeira mão o valor de qualquer proposta sobre o estádio.

Da Redação/Portal Mídia Esporte
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