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Turner nega conflito com fundador do Esporte Interativo

Empresa afirma que saída de Edgar Diniz foi uma "decisão pessoal" dele


Na semana passada, o fundador do Esporte Interativo, Edgar Diniz, deixou seus cargos de diretor geral do canal e vice-presidente sênior do grupo Turner no Brasil. No entanto, a empresa negou que tenha algum conflito com o executivo.

O jornalista Juca Kfouri informou em seu blog que havia insatisfação na cúpula da Turner com os resultados ao fim das negociações. O motivo seria o fato de que nenhum clube que detém uma das cinco maiores torcidas do país fechou contrato com a emissora.

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Por outro lado, o presidente da Turner na América Latina, o venezuelano Juan Carlos Urdaneta, desmente Kfouri e disse em entrevista à Folha de S. Paulo que a saída foi uma "decisão pessoal" de Diniz.

"Essa versão é absolutamente falsa e só pode interessar a quem não está feliz com o aumento da concorrência. Não poderia ser mais falsa e não faz o menor sentido. A Turner está muito otimista com o resultado das negociações. Fechamos com times que, em conjunto, têm três títulos mundiais, cinco títulos da Libertadores e 15 títulos brasileiros. E temos times de todas as regiões do país com torcidas grandes e apaixonadas", afirma.

Segundo Urdaneta , a saída do executivo mudará pouco nos rumos do Esporte Interativo, reafirmando alguns pontos que já vinham sendo enfatizados por Diniz sobre a estratégia da empresa em relação às transmissões.

Procurado pela publicação, Juca Kfouri sustenta sua apuração. "A Turner afirma que não houve insatisfação com os resultados alcançados porque é o que se diz nesse tipo de situação, mas o fato objetivo é que eles viram desproporção entre o barulho que foi feito e o que eles conseguiram com as negociações. É natural que haveria dificuldade da parte do Edgar Diniz de passar da condição de dono da empresa para a de empregado, mas a saída de um executivo como ele não aconteceria se não houvesse insatisfação com o que foi apresentado. Obviamente, não tenho qualquer interesse em prejudicar a concorrência entre emissoras. Eu quero que os clubes consigam cada vez mais dinheiro com os direitos de transmissão", explica.

Disputa com a Globo

Urdaneta também afirma que o valor pago pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro estava 'subvalorizado' antes do grupo americano entrar no mercado no Brasil. A empresa se associou ao Esporte Interativo e competiu com a Globo para transmitir o torneio a partir de 2019.

O EI fechou com 15 clubes que atualmente estão em diferentes divisões do campeonato. Inicialmente, a proposta de R$ 550 milhões a serem divididos entre os clubes, além de R$ 40 milhões de luvas, era nove vezes superior à que havia sido feita pelo Grupo Globo - que posteriormente incrementou suas ofertas.

"Propusemos um modelo inovador e mais justo em vários aspectos. Aumentamos consideravelmente os valores, gerando mais benefícios para mais clubes. Assumimos vários compromissos, como os de chamar os estádios pelos seus nomes e de garantir a exibição de jogos de todos os times. E nos comprometemos a cobrir com a mesma dedicação e emoção todos os times, independentemente de ter contrato com o Esporte Interativo ou com outras emissoras", diz.

"Não fazia sentido que o produto mais poderoso de esportes no Brasil, que é o Campeonato Brasileiro, estivesse precificado por um valor bem menor do que o que as emissoras nacionais pagam para exibir os campeonatos estrangeiros no Brasil.", completa Urdaneta.

Segundo o executivo , os direitos custavam "uma fração do que os concorrentes pagam por outros campeonatos e do que nós mesmos pagamos pela Liga dos Campeões".

Sobre a concorrência com a Globo, que gerou algumas rusgas públicas no caminho (como a notificação que o EI enviou à concorrente sobre contratos assinados com Figueirense e Santa Cruz), Urdaneta coloca panos quentes.

"Gostaria de reforçar que não se trata de uma disputa, e sim de uma competição, que é saudável e fundamental em qualquer mercado de livre concorrência. Ganham todos. Os clubes, que poderão investir mais, os torcedores, que terão seus clubes mais fortes e saudáveis, e até os próprios canais que terão que se diferenciar ainda mais para atrair e engajar os torcedores", afirma.
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