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Narrador desistiu de cobrir jogo da Chape na Colômbia e cedeu lugar no voo a colega

Gelson Galiotto, da rádio Super Condá de Chapecó, foi uma das vítimas fatais da tragédia com a Chapecoense

Eduardo Luiz Preuss (esq.), da comissão técnica da Chape; Edson Picolé (de boné) e Gelson Galiotto estavam
no voo (Rádio Condá/Divulgação)
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O narrador Gelson Galiotto, da rádio Super Condá de Chapecó, foi uma das vítimas fatais do voo que levava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia. Ele iria cobrir a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional no lugar de outro jornalista que tinha desistido da viagem.

“A dor é muito grande, não cheguei a pensar sobre isso, se Deus teria me salvado”, diz Ivan Carlos Agnoletto, uma das quatro pessoas que estão na lista oficial de passageiros do avião com os jogadores da Chapecoense e que não embarcaram, segundo informações do portal G1.

“Eu estava escalado para o jogo, mas meu colega tinha esse desejo de fazer uma final internacional. Quando falei para o Gelson Galiotto que ele ia, nem acreditou: ‘Sério ? Eu vou mesmo?’ Era o sonho dele”, diz Ivan, que também é coordenador da equipe esportiva da rádio.

Além de Gelson, Edson Ebeliny, 39 anos, repórter setorista da Chapecoense pela Super Condá, também embarcou no voo e morreu no acidente. “Falei para tirar meu nome e colocar o dele (Gelson); deixaram meu nome na lista. O Edson Picolé ia comigo e no fim foi com o Gelson”, conta Ivan.

Ele, Gelson e Edson estavam em São Paulo, onde cobriram o jogo da Chapecoense e Palmeiras no domingo. “Eles [Gelson e Edson] ficaram para ir para a final da Sul-Americana. Desejei boa viagem e voltei para Chapecó”, detalha Ivan.

Ivan soube da queda do avião por volta da 1h30 da madrugada desta terça. “O pessoal começou a ligar para meu celular e minha mulher atendeu. Então começaram a desejar pêsames e oferecer apoio a minha esposa, como se eu estivesse morto. Fui aos canais e soube que o avião havia caído”, diz o jornalista. Segundo ele, mais tarde souberam da confirmação do nome dos sobreviventes.

Além dos jornalistas da rádio Super Condá, profissionais da TV Globo, Fox Sports, RBS TV e de outras emissoras de rádio de Santa Catarina estão entre as vítimas fatais. No total, segundo autoridades colombianas, foram 75 mortos e seis sobreviventes, incluindo o jornalista Rafael Henzel, da Rádio Oeste Capital FM de Chapecó, que teve fratura no tórax e passou por uma cirurgia na perna.
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