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Saída de Sport e Náutico da Liga do Nordeste causa preocupação ao Esporte Interativo

Emissora do grupo Turner foi um dos alvos da insatisfação dos clubes pernambucanos em relação às finanças da Copa do Nordeste

Reprodução
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Na última segunda-feira (3), Sport e Náutico oficializaram suas desfiliações da Liga do Nordeste, que organiza a Copa do Nordeste. A ausência de dois dos principais clubes pernambucanos do torneio regional preocupa o Esporte Interativo, que detém os direitos da 'Lampions League' até 2022.

De acordo com o portal 'UOL', a primeira resposta para esta ruptura reside nas finanças - e tem como pano de fundo uma disputa entre a Globo e o Esporte Interativo. A emissora do grupo Turner foi um dos alvos da insatisfação de Náutico e Sport.

Principal porta-voz da debandada pernambucana, o presidente do Sport, Arnaldo Barros, deixou nítido seu descontentamento com o atual modelo de cotas. "A competição é deficitária para os clubes. Praticamente, pagamos para jogar. Não todos, mas os grandes pagam para jogar", afirmou o dirigente, que afirmou que o clube não disputará o Nordestão de 2018.

Neste ano, foi de R$ 600 mil a cota de participação na fase de grupos da competição, valor que não agrada Emerson Barbosa, diretor de futebol do Náutico. "Acreditamos que a cota inicial [R$ 600 mil] é muito baixa. Sabemos que a competição é rentável, mas o repasse feito aos clubes não é compatível com o que nós representamos. Para o Náutico, esse foi o principal peso", declarou.

A cada fase superada, o montante aumenta. Neste ano, foram cerca de R$ 18 milhões em cotas no total. Vice-campeão, o Sport terminou a competição com pouco mais de R$ 2 milhões, valor inferior apenas ao campeão Bahia. Em 2018, o valor das cotas tende a aumentar.

Outro fator decisivo no racha de Sport e Náutico com a liga regional é o formato da Copa do Nordeste. Os clubes avaliam que após o crescimento da competição - no ano que vem serão 16 clubes na fase de grupos, mas com pré-Nordestão -, o calendário do primeiro semestre ficou apertado.

A ideia do mandatário do Sport, então, seria a criação de um novo modelo de torneio, com duas divisões e menos jogos - e partidas "mais atrativas". Aí poderia se firmar acordo com um novo parceiro comercial como a Globo, que perdeu para o Esporte Interativo os direitos de transmissão da Copa do Nordeste, mas admite o interesse no futebol da região.

Além de Sport e Náutico, outro clube do "trio de ferro" pernambucano cogita acompanhar os conterrâneos. O Santa Cruz convocará uma reunião do Conselho Deliberativo para se decidir se continua ou não na Liga do Nordeste. Já Bahia e Vitória, principais clubes baianos, afirmam que permanecem na liga.

Em nota, a Globo disse ter "apreço e interesse por competições com times do Nordeste, mas que ainda não recebeu proposta de uma eventual nova competição". Já o Esporte Interativo afirmou que não há uma posição oficial sobre a debandada pernambucana.
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