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Inflação do mercado de direitos de transmissão seria o motivo das demissões na ESPN

As fontes apontam que o valor do esporte já é sentido nas negociações com as operadoras

As fontes apontam que o valor do esporte já é sentido nas negociações com as operadoras

Aumento de preços de direitos estaria por trás da reestruturação na ESPN

A reestruturação pela qual passa a ESPN em todo o mundo é resultado de um aumento substancial no custo de licenciamento de eventos esportivos. Essa é a opinião de executivos de programadoras de TV ouvidos por este noticiário.

O CEO da ESPN, John Skipper, anunciou aos funcionários da empresa nesta semana um plano de mudanças organizacionais em um processo que "contará com a eliminação de algumas posições". Noticiários internacionais falam em 300 demissões, o que significa aproximadamente 4% da força de trabalho da ESPN. A operação brasileira do braço da Disney dedicado ao esporte também será impactada, mas o tamanho do corte ainda não é confirmado pelos executivos da ESPN por aqui. Na nota divulgada aos funcionários, Skipper diz que "a demanda por esportes continua a mesma, apesar do cenário em que atuamos nunca ter se mostrado tão complexo".

A inflação no mercado de direitos, apontam as fontes nas programadoras, é resultado da estratégia dos grandes grupos de mídia para sobreviver às mudanças na forma de consumo de conteúdo. Os canais esportivos são os que têm algum valor em um cenário no qual a distribuição de conteúdo de forma não-linear tende a ser dominante, através do vídeo sob demanda.

As fontes apontam que o valor do esporte já é sentido nas negociações com as operadoras. Com uma tendência de cancelamento das assinaturas de TV, sobretudo entre os mais jovens e de forma mais acelerada nos Estados Unidos, as programadoras ganham um poder de barganha. Isso por que as operadoras perceberam no esporte uma ferramenta importante para segurar o aumento do churn. "Todos os grupos de mídia que investiram em canais de esportes nos Estados Unidos conseguiram valorizar todo o seu conjunto de canais, mesmo com a queda da base", diz uma fonte. "Não há, no mundo, um case de sucesso de canal independente de esportes. A conta dos canais esportivos não fecha. O custo da operação e do conteúdo desses canais só pode ser pago pelo pacote oferecido às operadoras", revela outra fonte.

Fonte: Tela Viva

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