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Dirigente do Atlético-PR detona Fluminense por abandonar negociação com Esporte Interativo

O presidente do conselho deliberativo do Atlético-PR, Mário Celso Pertraglia, lamentou a postura do tricolor carioca

O presidente do conselho deliberativo do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, lamentou a postura do tricolor carioca

Mário Celso Petraglia, presidente do conselho deliberativo do Atlético-PR

Como foi informado pelo Portal Mídia Esporte na semana passada, o Fluminense foi o oitavo clube a assinar os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro com a Rede Globo a partir de 2019. O tricolor estava em conversas com o Esporte Interativo pelos direitos de TV fechada de 2019 até 2024, mas acabou abandonando as negociações.

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A postura do Fluminense foi lamentada pelo presidente do conselho deliberativo do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia. Em entrevista ao jornal "Gazeta do Povo", o dirigente falou sobre o assunto.

"Já estivemos firme para assinar [com o Esporte Interativo], mas o Fluminense retirou o advogado do ar. Ele estava na reunião, tirou a pastinha dele e saiu. Logo depois, ligou ao presidente [do Flu, Peter Siemsen] e falou que iria assinar com a Globo", disse Petraglia.

O dirigente não parou por aí. Ele detonou o tricolor carioca, dizendo que o clube foi historicamente beneficiado: "O Fluminense foi o clube que mais se beneficiou com a história de corrupção do futebol brasileiro. Caiu em 1996 e nos prejudicou naquela história do Ivens Mendes para voltar. Uma grande mentira. Todo mundo sabe. Depois caiu de novo. Em 2000, a CBF declinou do campeonato e criamos a Copa João Havelange, e o Fluminense voltou na canetada. E agora teve o caso da Portuguesa. Esperar o que dessa gente, que está habituada a ter as benesses do poder? Como se conciliar o interesse particular desses clubes para virem para o coletivo? Estamos em um momento importante, com a criação da Primeira Liga. Vamos ver se conseguimos a queda do monopólio [da Globo], o que eu acho difícil. Precisamos mudar o futebol brasileiro, voltar a ser o que foi", falou.

Ele ainda falou que o Atlético não terá nenhum ganho financeiro caso renove o contrato com a Globo. "Se olharmos o que a Globo está propondo hoje, não muda. Só que a Globo quer mais seis anos, além de 2019 e 2020. Então teríamos mais nove anos de monopólio. No monopólio você não tem a regra básica e fundamental da economia do mercado, que é a concorrência. Quem vai oferecer alguma coisa se você já vendeu nove anos?", disse.

A oferta anterior da Globo pelo Brasileirão não havia pagamento de luvas, mas Petraglia disse que a emissora carioca resolveu recuar depois da proposta oferecida pelo Esporte Interativo aos clubes. "As propostas recebidas antes da Turner davam um adiantamento para ser descontado dos contratos de 2016, 2017 e 2018. Aí veio a proposta da Turner, e ela voltou atrás. Agora ela dá luvas, não desconta e aumenta o valor", falou.

O dirigente atleticano disse na entrevista que, antes da Turner, vieram várias propostas de outras emissoras, mas que no final todos acabavam acertando com a Globo. "Chegava na hora, os clubes enrolam e assinam com a Globo".

Petraglia também revelou que é preciso que dez clubes fechem com o Esporte Interativo para que o Furacão possa assinar o contrato. Além do Atlético-PR, o canal da Turner acertou verbalmente com outros quatro clubes até o momento: Coritiba, Santos, Internacional e Bahia. Santa Cruz e Grêmio também teriam interesse.

Por outro lado, a Globo já assinou a renovação do contrato com oito equipes: Corinthians, Vasco, Fluminense, Botafogo, Vitória, Atlético-MG, Cruzeiro e Sport.

Da Redação/Portal Mídia Esporte

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